Giovanini e Bizzotto

O Museu Mineiro da Imigração registra a chegada do meu trisavô paterno pelo Vapor Aquitane, em 31/10/1897, conforme se verifica acessando-se AQUI

Giovani Paolo Giovanini (meu trisavô paterno), com 35 anos, natural de Copparo, comuna da região denominada Emilia-Romanha, província de Ferrara, Itália, embarcou no Vapor Aquitaine, com 465 passageiros, que saiu de Gênova, em 1897. O Vapor saiu de Marselha na França, fez escala em Nápoles e chegou na cidade do Rio de Janeiro, no dia 30 outubro 1897. Giovani Paolo veio com sua esposa Piesentina Tereza Giovanini, à época com 40 anos, e seus dois filhos, Antonio Giovanini (meu bisavô paterno), com 08 anos, e Emilia, com 06 anos, conforme se verifica AQUI

   Provavelmente, ao desembarcarem na cidade do Rio de Janeiro, seguiram viagem para Minas Gerais, conforme registro constante na hospedaria mineira de Juiz de Fora, Horta Barbosa, mantida pelo governo mineiro.

   Após, 12 dias naquela hospedaria, foram contratados para trabalhar na lavoura de café da fazenda Chalet,  propriedade de Antonio Fernandes Flores, localizada na cidade de Palmas/MG, para onde foram por via férrea, tomando o trem na estação Banco Verde.

               Não sei quanto tempo permaneceram na lavoura de café, na cidade de Palmas. No entanto, dezessete anos depois, em 1914, Giovani Giovanini, neto de Giovani Paolo, nasce em Dores da Vitória/MG. Meu avô paterno, Giovani Giovanini, conhecido como João, é filho de Antonio Giovanini e Clementina Bizzotto, natural de Tombolo, província de Pádua, reino da Itália. A família seguiu para o estado de São Paulo, provavelmente no ano de 1920. Foram para o distrito de Rodrigues Alves, pertencente ao município de Sao Manoel, onde nasceu Lydia Giovanini, minha tia-avó. Posteriormente, em 1937, Giovani Giovanini, meu avô, casa-se em Barra Bonita com Alcira Barduzzi. Em 1939, já estavam morando em Igaraçu do Tietê, onde nasceu Antonio Giovanini Neto. Depois, Giovani Giovanini e sua família, mudaram-se para Bauru, onde viveram até o óbito.

            Infelizmente, o erro registral permeou os assentos dos imigrantes que aportaram no brasil desde o final do século passado até meados desse século. Assim, é possível constatar que o registro constante no arquivo do museu da imigração atribuiu a meu trisavô o prenome Giovanini, quando o correto é Giovani, sendo Giovanini o patronímico. O registro brasileiro, a seu  turno, fez constar os seguintes erros no assento de nascimento de meu avô paterno: Giovani JOVANINI, quando o correto é Giovani GIOVANINI, filho de Antonio Jovanini, quando o correto é Antonio GIOVANINI. Avós paternos: Giovani PAULO, quando o correto é Giovani Paolo, e, Piesentina Thereza (Piesentina Thereza, nome composto  atribuído à minha bisavó paterna, embora conste no museu da imigração apenas o nome comum Tereza).
       

    Em 24/11/1897, a hospedaria mineira de imigração registra a entrada do meu trisavô paterno Giovanni Bizzotto,natural de Tômbolo, província de Pádua, região de Vêneto, deixou a Itália, com toda sua família, viajando no  vapor Colombo. Chegando no Brasil foram para a hospedaria mineira de imigração, Horta Barbosa, em Juiz de Fora. Foram, igualmente, trabalhar na na fazenda de São Sebastião da Cachoeira, no município de Palma/MG, na fazenda de propriedade de Molleta Felice. O registro oficial assinala a chegada da família no Brasil, que pode ser acessado AQUI e AQUI

BIZZOTTO Maria - 45 anos - mulher
BIZZOTTO Leone - 19 anos - filho
BIZZOTTO Caterina - 17 anos - filha
BIZZOTTO Giovanna - 16 anos - filha
BIZZOTTO Maria - 14 anos - filha
BIZZOTTO Giuditta - 12 anos - filha
BIZZOTTO Clementina - 11 anos - filha ( minha bisavó paterna)(possivelmente nascida em Tezze Sull Brenda, província de Vicenza, região do Vêneto)
BIZZOTTO Onorato - 8 anos - filho
BIZZOTTO Arcangelo - 4 anos - filho 

Desta forma, e de acordo com registros civis, Clementina Bizzotto, italiana, casa-se, no Brasil, com Antonio Giovanini, italiano, sendo, por isso, pais de Giovani Giovanini, meu avô paterno, nascido em terras brasileiras.

Meu avô Giovani Giovanini, filho de Antonio Giovanini, casou-se com minha avó Alcira Barduzzi. Ainda não disponho de informações sobre os antepassados de minha avó Alcira. Sabe-se, apenas que é filha de Etore Barduzzi e Maria Mendes.

Qualquer informação, favor contar-me angelagiovani@yahoo.com.br

Meus bisavôs paternos, pais de Alcira Barduzzi,
Ettore Barduzzi e Maria Mendes, cujos registros de entrada no Brasil ainda não encontrei.

Meus avós paternos, Giovani Giovanini e Alcira Barduzzi

Meu pai, Antonio Giovanini Neto, quando criança ao lado de sua mãe,  minha avó Alcira 

    

Clementina Bizzotto e Antonio Giovanini 

Lydia Giovanini, filha de Antonio Giovanini e Clementina 

Clementina  , Lydia e amigos

Locais onde a família Giovanini residiu desde sua chegada no Brasil, no Rio de Janeiro.